O pai de Michael Jackson afirmou que o astro pop não estava preparado e não conseguiria completar a série de 50 shows prevista para Londres, cujos ingressos foram vendidos rapidamente. Em uma entrevista à ABC News, Joe Jackson disse que estava preocupado com a série de shows do filho, prevista para começar nesta segunda-feira (13), em Londres.
Jackson, de 79 anos, revelou que o filho queria realizar apenas 10 apresentações em Londres. "Michael aceitou apenas 10 espetáculos, mas depois foram acrescentando mais shows", disse Joe Jackson à rede ABC News.
"Estava preocupado com sua saúde (...) porque nenhum artista faz todos estes shows, deste modo. Sabia que Michael não poderia fazer todos estes espetáculos sem descansar no meio".
Segundo Leonard Rowe, assessor financeiro do astro pop, Jackson realmente não tinha condição de fazer os shows em Londres: "não estava pronto, não estava em forma, pesava entre 50 a 53 quilos".
Rowe afirma que ouviu do próprio Michael Jackson que "não queria fazer os 50 shows, apenas 10".
Já Randy Phillips, diretor de promoção dos concertos AEG Live, disse à ABC que foi idéia de Michael Jackson aumentar o número de shows de 31 para 50, destacando que o astro teria, em média, menos de três espetáculos por semana.
Phillips já havia revelado à imprensa que Jackson, 50 anos, parecia estar ótimo durante um ensaio na véspera de sua morte, de parada cardíaca, no dia 28 de junho passado.
A imprensa americana informa que dados da autópsia do "rei do pop", ainda não divulgados, revelam que o corpo de Jackson tinha várias marcas de injeções e veias obstruídas
Em entrevista separada, La Toya Jackson, irmã de Michael, disse ao jornal britânico The Daily Mail que seu irmão foi "assassinado" por uma conspiração de pessoas que o cercavam.
La Toya Jackson declarou que acredita que seu irmão estava se esforçando demais para ensaiar e preparar-se para a série de concertos e que foi intencionalmente mantido à distância de sua família.
Depois de o instituto médico legal de Los Angeles ter examinado o corpo de Jackson, sua família encomendou uma segunda autópsia privada. "Ele tinha marcas de agulhas em seu pescoço e braços, e mais informações sobre isso vão vir à tona nas próximas semanas", disse La Toya ao Daily Mail.
"Não posso comentar isso mais, para não prejudicar a investigação. Mas posso afirmar que não mudei de opinião quanto a minha impressão de que Michael foi assassinado".
[G1]